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Agora é lei: prédios do Cruzeiro Novo podem manter as grades. O impasse começou há mais de um ano, quando o Iphan entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal.
Com a sanção do governador José Roberto Arruda, neste sábado, dia 5, os moradores do Cruzeiro Novo ficaram mais tranquilos. Acreditam que com a nova lei vão encerrar o assunto da regularização das grades.
“Foram muitos debates, assembleias, até que neste sábado (5), finalmente, com a assinatura, a gente vê que a situação chegou ao final. E o melhor, final feliz”, comemora o professor Rafael Souza.
O impasse começou há mais de um ano, quando o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal. Na época, o Iphan alegou que as grades feriam o tombamento da cidade. Agora, com a lei distrital, o departamento jurídico analisa se irá pedir ou não para extinguir ou não o processo que corre no judiciário federal.
“Tirar essas grades, com certeza, não iria trazer tranquilidade para ninguém. Então, eu me sinto vitoriosa hoje”, afirma a geógrafa Conceição Dias.
As grades começaram a ser instaladas dez anos atrás. Um aposentado lembra que era síndico quando os moradores do prédio dele optaram por cercar o prédio. “Deu para a gente mais segurança, principalmente para as crianças, porque elas ficam brincando embaixo do prédio, ficam jogando bola. E antes, poderiam sair correndo e o carro pegar”, diz o aposentado Celso Rodrigues.
Desde então, as grades foram colocadas sem nenhuma regra. Agora, deverão seguir um padrão. Elas terão um afastamento de, pelo menos, 1,20m do meio-fio. E distância mínima de 2,5m de outra construção. O prefeito comunitário diz que apenas 20 prédios terão que se adequar.
“Haverá um ano pra isso, e todos já estão sabendo disso. Os síndicos já nós procuraram na Prefeitura Comunitária, e todos já vão começar o processo de adaptação à lei”, afirma o prefeito comunitário Salin Siddartha.
Sônia Campos / Juarez Dornelles / José Carlos (DF TV, 5 de setembro)
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