Se virar lei, a expectativa é enterrar de vez a dúvida se as grades ferem ou não o tombamento da cidade. Para o governador José Robero Arruda, elas são uma questão de segurança.
Há mais de um ano os moradores do Cruzeiro novo vivem com medo de ter de retirar as grades dos prédios. Ainda está na Justiça uma ação movida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que afirma que as grades ferem o tombamento da cidade. O projeto do governo, assinado nesta sexta-feira, dia 14, pretende por um fim nesta discussão.
“Aquelas grades, na nossa visão, já se incorporaram a vida da cidade, não atrapalham em nada na questão do tombamento. É uma questão de segurança”, destaca o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda
O projeto determina que a distância entre as grades e o meio-fio seja de, no mínimo, um 1,2m. Espaço que deve ser para os pedestres. Já entre as grades de dois prédios, a distância deve ser de 2,5m. Depois que a lei for publicada no Diário Oficial, os moradores vão ter um ano para adaptarem as grades às novas medidas.
Ainda falta aprovação dos distritais, mas os moradores já comemoram. “Agora vamos ter mais sossego. O sentimento é de alívio, vitória”, diz uma senhora.
“No Cruzeiro, saiu do lado de fora do bloco já está na rua. E esses malucos do trânsito andam as disparadas. Antes dessas grades havia muitos roubos. E sempre amanhecia nas entradas dos prédios com esse pessoal bêbado, drogado, simplesmente dormindo. Então, as grades foram a solução pra nós”, afirma o militar da reserva Celso Rodrigues
A discussão na Câmara desse novo projeto não elimina a ação que está no STF.
Lanusse Martins / Edgar Andrade (DF TV, 14 de agosto de 2009)
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