Fazendo parte do plano-piloto, o Cruzeiro Novo, hoje, é formado por 327 blocos residenciais.
Com o crescimento da cidade, e o descaso de sucessivos governos, o Cruzeiro, pouco lembrado pelas autoridades, passava por problemas quanto à segurança, e, em meados da década de 90, alguns blocos começaram a ser cercados como forma de proteção.
Foi quando começou este impasse, que agora encaminha-se para um final em acordo com os anseios dos moradores.
Em 1994, 79 blocos receberam determinação do IBPC (atual IPHAN) para retirar as grades. A questão levou dois anos até a promulgação da lei nº 1.063 de 03 de maio de 1996, de autoria do deputado Odilon Aires.
A lei foi julgada inconstitucional, por vício de iniciativa, e, em outubro de 2008, recomeçou a ameaça de retirada das cercas, mas também reacendeu-se a mobilização comunitária que sempre caracterizou o Cruzeiro.
Poderemos assim, comemorar nossos 50 anos com uma conquista que representa nossa força e o valor de ser cruzeirense.
* Rafael Fernandes de Souza, professor de História do C.Educ. 02 e do CEF 02 do Cruzeiro
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